sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Amor ou simplesmente Amizade ?

capitulo 18




POV- Lua

“ARTHUR?!” Falo, já certa que estava sonhando novamente, para conferir belisquei-me.
Ele ri da minha atitude infantil, sem segurar-me acabo rindo junto com ele, e com isso desencadeamos uma crise de risos.

Ele se aproxima de mim, me abraçando, como sempre fazia, viro o rosto e nossos lábios quase se encostam.

POV- Arthur

A vejo na porta do quarto, se beliscando, como uma criança que se aperta pra ter certeza que não está presa em seu pesadelo.

Não consigo me segurar, rio dela, e ela entra na onda e ri também, provavelmente porque percebera como estava sendo infantil ao se beliscar daquela forma.

Me aproximo dela, com a intenção de abraçá-la, mas ela vira o rosto bem na hora que eu estava encarando-a. Nossos lábios quase encostam.

Então ficamos rosto a rosto , nariz com nariz e aquela aproximação me deixava com vontade de agarra-lá ali mesmo , simplesmente não consigo resistir quando ela dá um leve suspiro e fecha os olhos , começo a rossar meu nariz ao dela acariciando sua bochecha com minhas mãos ...
Ela então coloca suas mãos macias em meu cabelo e em frações de segundos sinto que meu corpo inteiro ansiava por ela, como se eu fosse um drogado, e ela a droga mais poderosa , ainda mais quando ela passam seus labios humidos e delicados sobre meu rosto , no mesmo instante não tenho dúvidas então minhas mãos puxam-na com violência, e pela primeira vez, eu Arthur Aguiar, beijo a Lua Blanco.

O que acontecia ali não era uma cena Roberta e Diego, mas sim LuAr.


POV- Lua

Ele me puxa pela cintura e me beija, eu retribuo ao beijo. Aos poucos o beijo passa de calmo, e controlado para quente e dominante.

Arthur mordia e puxava meus lábios, enquanto minhas mãos enfiavam-se no cabelo dele e apretava com muita força. O meu coração estava disparado, e meu cérebro em estado de choque.

Eu tinha dúvida se sonhava, ou se o Arthur realmente me agarrava.

POV- Arthur

Eu mordia e puxava os lábios da Lua, não estava pensando racionalmente, meu instinto selvagem falava mais forte.

O que era um beijo calmo e controlado se tornara uma disputa pelo domínio, um calor que dominava-nos ditava a intensidade do beijo.

Quem agia não era mais eu, mas sim um lado dominado pelo desejo, sem autocontrole, sem moral, e com isso eu começo a traçar a linha do corpo dela. acabo encaminhando ao seu quarto ainda em meio ao beijo quente e dominante a preciono compra a parede e traço seu corpo sem pudor.

POV- Lua

Arthur mordia e puxava tanto os meus lábios que eu já não os sentia mais. Ele me preciona contar uma parede e traça meu corpo e logo depois começa a tirar a minha camisola, e eu a roupa que ele usava.

Minhas unhas cravam na pele dele, deixando marcas profundas no ombro e enormes arranhões nas costas.
Aos poucos eu me encontro completamente despida.

POV- Arthur

Encontro tremenda facilidade para despir a Lua, a fina camisola é jogada ao chão, e logo depois eu me vejo sem blusa deitando-a sobre a enorme cama de hotel.

Sou arranhado nas costas pelas unhas, afiadíssimas, da Lua. Mas, eu não a deixo intacta. Beijo-a no pescoço, e aos poucos os beijos vão descendo ao seu pescoço e dou-lhe um chupão. Deixando a minha marca no corpo dela.

Finalmente, depois de muita tentação e sedução, temos nossa primeira noite de amor. Durmo com ela abraçada em mim.

POV- Lua

Depois de tudo o que havia acontecido com a gente durante aquela noite, fico pensando o que seria de nós no dia seguinte. Como ficaria a nossa amizade, e a nossa relação de trabalho.

Acordo ainda abraçada pelo Arthur , tenho que confessar aquela noite foi a melhor de todos os tempos.
Visto uma camiseta e deito novamente ao seu lado , observando como ele era perfeito , um corpo totalmente excultural e toda uma perfeição em um único homem , acaricio seu rosto traçando a beleza de seu rosto.
queria ficar com ele a todo o tempo mais eu acho que não estou preparada ...

Volto a observa-lo dormindo, seu musculoso peitoral enrijecido mesmo quando ele dormia. Arthur era, e sempre fora, extremamente tenso. Nas gravações, ele sempre era focado, sua concentração estava sempre impecável, enquanto a minha, às vezes, deixava a desejar...
Ele começa a se mexer e despetar bem devagar.


POV- Arthur

Acordo devagar com os carinhos da Lua  e vejo-a deitada ao meu lado, suas mãos faziam um relaxante cafuné na minha cabeça. Abro os olhos e a encaro.

Não haveria escapatória, teríamos que conversar sobre o que havia acontecido e, de preferência, o mais rápido possível.

Eu temia as conseqüências da nossa conversa, eu gostava da Lua, mas não sabia se era o momento certo de começar um relacionamento sério. Se algo desse errado entre nós dois, não só teríamos grandes problemas no trabalho, mas também perderíamos a nossa amizade.

Não consigo conter-me quando ela sorri para mim e me olha com aqueles perfeitos olhos dominantes, sou  infeitiçado por sua beleza e sorrio franco. Eu gostava dela, mas não sabia se estava pronto, e disposto, para encarar um relacionamento sério.

POV- Lua

Eu gostava do Arthur, gostava mesmo. Mas, meus últimos namoros revelaram que não importa o quão amigo nós somos, sempre no final a amizade se altera. Se brigássemos perderíamos a nossa amizade, a perfeita relação de trabalho que tínhamos e várias outras coisas.

Fico pensando em como seria a nossa conversa após os acontecimentos, imagino o que ele falaria, como eu reagiria, não tenho coragem de começar a falar, espero-o iniciar o diálogo.

POV- Arthur

Tento ver se ela não começa falando, temo que se eu dissesse que eu queria algo sério ela me acharia um canalha, mas ao mesmo tempo imagino o que ela desejava.

Fico esperando-a falar, mas infelizmente isso não acontece.

Após terem se passado alguns minutos decido falar, estava disposto a me abrir pra ela, e possivelmente, por tudo a perder.

“Lua...” Falo, mas sou interrompido por ela.

“Arthur sobre ontem à noite...” Ela fala ao mesmo tempo.

POV- Lua

Falamos ao mesmo tempo, ele chama-me pelo nome e eu falo:

“Arthur sobre ontem à noite...”

Nós dois paramos de falar ao mesmo tempo, ambos sem graça.

“Você primeiro.” Ele fala, sério.

“Pode falar, eu que interrompi você.” Eu falo.
" Lua , eu gosto muito de voce , mas não estou pronto , pelo menos acho que não ... Não quero te magoar , mais eu temo não estra pronto pra um relacionamento serio a essas horas . " Ele fala rapido e de olhos fechados .
Quando ele para de falar eu o encaro ...
Continua...



                                                                            

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