A
segunda temporada de "Rebelde", que estreia nesta terça-feira, começa com os
alunos do Elite Way voltando das férias cheios de gás para as aulas do terceiro
ano. Mas seus intérpretes não tiveram descanso, não. Nem uma semaninha de pausa
nas gravações. Os protagonistas ralam ainda mais, já que acumulam o trabalho em
frente às câmeras com os shows pelo Brasil nos fins de semana. Mas, diante do
sucesso da novela, ninguém reclama.
—
Sinto falta de fazer coisas bobas, como ir à praia, ficar em casa com a minha
mãe. Eu só trabalho — diz Arthur Aguiar, o Diego da trama: — Mas a gente já
sabia que seria um ano de muita ralação. Com o projeto dando certo, a tendência
era termos quase nenhum tempo para a gente. Mas é isso mesmo, somos novos, temos
que trabalhar. Dormimos pouco, mas isso não é nada demais.
Mel
Fronckowiak, que interpreta a personagem Carla, conta que há duas semanas chegou
a ter um colapso nervoso por conta da carga horária de trabalho.
—
Dizia: "Ai, a minha vida é toda programada, tenho meia hora para chegar à aca$,
meia hora para malhar..." — lembra ela: — Às vezes, as pessoas têm a ilusão de
que tudo é fácil. Mas não é. Acho importante falar que as coisas têm um preço. E
é em função de que existe muito trabalho, pouco sono e pouco espaço para vida
fora de
"Rebelde"
que o projeto é bem-sucedido, que as pessoas nos reconhecem nas ruas. Isso é o
que paga tudo.
Mas
mesmo com tanta correria, que os impede de assimilar todas as mudanças que
transformaram suas vidas, os seis rebeldes fazem um balanço positivo do primeiro
ano de novela. Não só pelo que aprenderam sobre a profissão, mas também pelo
quanto amadureceram.
—
Sou uma pessoa totalmente diferente hoje — conta Chay Suede, o Tomás: — Entrei
em "Rebelde" sem nunca ter feito aula de teatro. Aprendi na prática, e acumulei
muita coisa em pouco tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário