- O que
aconteceu? Cadê meu pai? - perguntava Lua aflita.
- Luu amiga, calma. – dizia Lua com a cara nada boa.
- Como me
pede calma Soh.. você me liga, dizendo que meu pai tá no hospital, e quer que
eu pense o que?
- Luu ..
- a amiga tentava controlar as lágrimas, o que era em vão. - Eu não queria te
dizer isso. - disse com os olhos fechados.
- Soh.. -
dizia com os olhos se enchendo de lágrima. - Ele.. morr.. - não conseguiu
terminar a frase.
- Sim Luu..
- dizia chorando.
- Não Soh..
- descontrolada. - É mentira, me diz que é mentira?! É mentira .. - dizia
chorando, tentando se convencer de suas próprias palavras.
Lua e
Fernando nunca tiveram uma relação para de pai com filha muito boa, pois Lua
culpara a vida toda seu pai pela morte de sua mãe Blanca, naquele acidente de
carro á exato cinco anos atrás. Se lembrara muito bem de seu pai, embreagado
pela festa de vinte e cinco anos de casamento dos Rubbens, dirigindo em alta
velocidade em uma estrada movimentada e ainda mais em um dia chuvoso. Via como se
ainda fosse hoje de Blanca nervosa pedindo para ele parar o carro.
-
Fernando para essa carrro. -dizia nervosa. - Antes que aconteça algo pior,
homem.
Fernando não deu ouvidos a sua mãe e continuou a dirigir o carro, até que o que era temido por Blanca acontecesse, o carro da família chocou-se de frente com um caminhão. Blanca morreu na hora de traumatismo crâniano, Fernando assim como Lua sofreu alguns ferimentos, mas nada de muito grave. Desde então esse dia, Lua culpara seu pai pela morte de sua mãe e a relação dos dois era horrivel, gostava de fazer tudo ao contrário do que seu pai desejava, por pura birra. Uma atitude infantil, de criança talvez? Não importava para Lua, a única coisa que queria era confrontar o pai. Começara a viver sua vida em meio a festas, as compras, a gastar o dinheiro do pai e nada fazer da vida, viver realmente uma vida estilo Las Vegas. Mas apesar de tudo, amava muito o pai, afinal era a única família que tinha e não queria que nada lhe acontecesse.
Fernando não deu ouvidos a sua mãe e continuou a dirigir o carro, até que o que era temido por Blanca acontecesse, o carro da família chocou-se de frente com um caminhão. Blanca morreu na hora de traumatismo crâniano, Fernando assim como Lua sofreu alguns ferimentos, mas nada de muito grave. Desde então esse dia, Lua culpara seu pai pela morte de sua mãe e a relação dos dois era horrivel, gostava de fazer tudo ao contrário do que seu pai desejava, por pura birra. Uma atitude infantil, de criança talvez? Não importava para Lua, a única coisa que queria era confrontar o pai. Começara a viver sua vida em meio a festas, as compras, a gastar o dinheiro do pai e nada fazer da vida, viver realmente uma vida estilo Las Vegas. Mas apesar de tudo, amava muito o pai, afinal era a única família que tinha e não queria que nada lhe acontecesse.
-
Senhorita Lua? - perguntou um rapaz alto e moreno.
- Sim? -
virou-se para encarar o rapaz.
- Bem, em
primeiro momento queria dar minhas condolências, pela morte de seu pai. – Lua apenas
assentiu e virou-se para ver a imagem do túmulo do pai. - E bem, como sabe Sr.
Fernando possui muitos bens, como a empresa de cosméticos Blanco e .. - foi
interrompido.
- Quer
falar sobre o testamento, não? - perguntou secando uma última lágrima.
- Sim.
- Pois
bem .. - o encarou esperando que ele lhe disesse seu nome.
- Ricardo
Sisniega, advogado de seu pai.
- Lua
Blanco como você já deve saber.
- Sim, a Srta. me acompanharia para poder fazer a leitura do testamento?
- Sim, a Srta. me acompanharia para poder fazer a leitura do testamento?
- Pra
que? Se já sabemos o óbvio eu ficarei com tudo e sinceramente não estou com
cabeça para pensar em nada agora.
- Sim, de
fato você é a herdeira oficial, mas há uma clausula.
-
Clausula? - franziu o cenho.
- Sim.
- E que
clausula ser essa?
- Se me
acompanhar na leitura do testamento, creio que saberá.
- Se não
há outro jeito, mas pode ser outro dia? realmente não estou com cabeça para
nada agora, acabei de enterrar meu pai.
- Tudo
bem. No escritório de seu pai amanhã, as oito horas em ponto, pode ser?
- Por
mim, está tudo bem.
Como
havia combinado no outro dia, as oito horas estava no escritório de seu pai,
ansiosa ou melhor digo curiosa para saber qual séria a tal clausula.
- Vejo
que é pontual, Srta.Lua Blanco.
- Sim,
gosto de pontualidade, podemos começar logo? - perguntou rispida.
logo Micael
começou com a leitura do testamento:
"Bem
como sinto que não estou mais com a saudade tão boa assim como eu haveria de
ter quando era mais novo, decidi por fazer meu testamento particular. Se você
está lendo isso minha querida filha é por que provavelmente eu já devo ter
morrido, e se morri sem ter a chance de me redimir com você pela morte de sua
mãe queria que você soubesse que eu fui completo idiota, aquela noite e que
apesar de tudo ninguém sofre mais do que pelo o ocorrido, pois todo dia me
martilio por ter matado minha esposa querida que eu amo muito e que me trouxe
você a vida.
Minha
querida Luh do papai, embora passamos muito tempo separados e quando estamos
juntos é sempre rodeado por alguma briga, e apesar de todas as coisas que digo,
sei que não sou um bom pai para você, mas saiba que eu lhe amo muito minha
filha e penso sempre no seu bem e pensando nisso, decidi colocar uma clausula
para que você possa tomar posse de todas as minhas heranças e territórios que
por direito são seus.
Sei que
você poderá me odiar por isso, mas levando em conta a vida que leva, e como
penso em seu futuro e dos meus netos que você um dia irá de ter, digo lhe que
só poderá tomar posse de tudo se estiver casada e para isso terá um prazo de um
mês, e se não se casar, deixo tudo para sua Tia Elvira, embora nunca fosse de
meu desejo deixar tudo que levei duro a vida toda para conquistar deixar para
ela, mas tirando você é a única família que temos.
Atenciosamente
por Fernando Blanco."
Lua estava
incrédula como seu pai poderia fazer isso com ela? Não queria se casar, mas
também não queria deixar tudo que seu pai sempre batalhou duro para conseguir a
sua invejosa Tia Elvira, mas casar-se não estava em questão.
- Não tem
nenhuma maneira de mudar isso, por favor, me diga que tem. - suplicou.
- Sinto
muito, mas não tem.
Como iria
se casar em um mês? Sendo que não tem namorado e muito menos está ficando com
alguém, e não poderia se quer conhecer uma pessoa em um mês, namorar com ela e
então lhe pedir em casamento? Seria muito absurdo e se a pessoa aceitasse séria
por motivo óbvios de interessante, e não queria se casar com ninguém por
interesse e sim por amor.
- Tem que
ter. - resmungou.
- Queria
mesmo que tivesse Lua, pra poder te ajudar, mas infelizmente não tem ou você se
casa ou a herança de seu pai fica toda com sua tia Elvira e você não tem
direito a nada.
- Eu não
posso simplesmente entregar os bens de meu pai de mão beijada a essa mulher
invejosa e que nunca ligou e muito menos teve contato com nossa família. -
suspirou passando a mão nos cabelos. - Outra eu não tenho profissão.
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