terça-feira, 6 de novembro de 2012

capitulo triplo " O professor "




Cap - 05

Ele circundou a cintura dela com as duas mãos após fechar o chuveiro e a suspendeu. Naquela posição mesmo, com ela de costas para ele, tirou-a do box e a levou até o espelho do banheiro. Ainda naquela posição voltou a acariciar seus seios e seu sexo, agora com mais intensidade.

O corpo mais colado ao dela fazia-a tremer. Arthur imitava com os dedos o movimento da penetração enquanto se esforçava para acariciar seu clitóris com o polegar.



Arthur inclinou mais o corpo fazendo-a debruçar-se sobre a cômoda do espelho e jogou um pouco do peso em cima dela. Lua deitou-se quase toda na cômoda e encostou a testa no mármore frio, buscando algum apoio, enquanto suas mãos agarravam sofregamente as bordas.

Ela não conseguiu conter o grito quando ele a penetrou.

Foi com um único movimento, rápido, forte, viril.
O primeiro Orgasmo veio assim que ele a invadiu. Os dedos ágeis ainda se insinuavam em sua intimidade e ela explodiu num gozo glorioso.

Sentiu suas mãos formigarem e tinha certeza que se Arthur não a pressionasse com tanto afinco seu corpo contra o móvel ela cairia.

Arthur tirou a mão que estava em seu seio e levou ao seu cabelo, apertando-o e puxando-o em alguns momentos. Lua descobriu que gostava daquilo. Sentiu-se envergonhada por gostar de estar sendo subjugada aquele homem, mas pra si mesma não podia mentir, ela gostava.
Ele aumentou os movimentos. Cada vez mais intenso, mais desesperado, mais firme e ela gozou de novo. Desta vez não tinha nem um pingo de forças para gritar, apenas gemeu longamente e cravou as unhas na madeira.

Arthur então se soltou e entregou-se ao próprio orgasmo.

Arthur também gemeu ferozmente quando o orgasmo o abateu. Apertou ainda mais seus cabelos enquanto tremia dentro dela.

Lua não apenas mais uma simples mulher com quem ele estava transando, era mais que isso, não era algo que ele conseguisse classificar no momento, mas com certeza era algo mais intenso.

Sentia uma euforia fora do comum quando estava com ela e a satisfação era sobrenatural. Nunca havia se sentido daquele jeito com outra mulher.

Ficaram naquela posição por vários segundos, ainda conectados, impossibilitados de qualquer movimento, de qualquer palavra.

Arthur ofegava, Lua puxava o ar desesperada. Ele recostou o rosto nas costas dela, misturando o suor dela com o do seu rosto.

Depois de vários minutos ele conseguiu se mover. Lua ainda estava mole.
Ele a virou lentamente e a suspendeu fazendo-a sentar.

"Fique aqui, vou preparar a banheira". - ele disse baixo.
Não demorou muito até que ele voltasse e a carregasse nos braços para um banho na banheira, já que nenhum dos dois realmente conseguiria ficar muito tempo de pé.
O banho foi longo e relaxante, Arthur massageou seus pés e suas costas, depois ficaram vários minutos apenas se beijando, curtindo o ato mais leve do namoro.

Ela estava definitivamente nas nuvens.

Ao termino do banho ele a levou para o quarto, enxugou e penteou seus cabelos.

"Gosto da sensação de cuidar de você"

Ele disse.

"Gosto de ser cuidada". - ela respondeu. - " O que mais você gosta?"

"Eu te disse, gosto de espontaneidade, gosto de ousadia. Tenho quase certeza que você também gosta".

Ambos riram.
"Se não gostava, passei a gostar."

"Preciso ir Lua. Eu realmente gostaria de ficar e passar a noite com você, mas teremos um jantar de família".

"A Mel me disse".

"Sinto muito. Queria mesmo ficar - ele lhe deu um longo beijo. - Você tem noção do quanto é deliciosa?"

Ela riu apenas.
"Ficarei muito tempo sem te ver de novo?"

Ele lançou-lhe o sorriso mais doce que tinha.

"Não. Prometo que não. me verá de novo antes do que imagina".

Ela assentiu e ele beijou-a de novo.

"Até mais minha gata selvagem".

Ele andou até a porta e parou.

"Ah Lua! Aproveita pra pensar em uma boa desculpa pra dar ao sindico, por que tenho certeza que ouviram seus gritos da esquina".

Ela envermelheceu e atirou-lhe um travesseiro enquanto o via correr para a saída gargalhando.

"Cretino!" - ela gritou

Mas não estava zangada, estava sorrindo divertidamente.

Caiu na cama gargalhando. O corpo pulsando e exausto.

Naquele domingo não faria mais nada além de dormir...Dormir e sonhar.
Lua estava sentindo-se confusa em relação ao que estava acontecendo entre ela e Arthur. Estavam apenas na terceira semana desde que se encontraram pela primeira vez, e nada era o que ela esperava.
Achou no início que Arthur saíria com ela algumas vezes, ensinaria-lhe algumas coisas, dormiria com ela algumas noites e então ela estaria pronta para sua vingança perfeita.

Mas aquele moreno sexy adentrou sua vida como uma bomba e explodiu todas as suas barreiras e certezas.

Deu a ela mais que algumas dicas especiais, estava despertando nela um instinto sexual que ela não sabia existir.

Havia dois dias que nem ao menos se falavam, ele a estava deixando louca com aquele joguinho.

Primeiro parecia que não sentia nenhuma vontade de estar com ela, apenas enganando-a com passeios e beijos, depois a chamava de namorada e a deixava louca na primeira transa, após isso sumia por dias e sequer dava qualquer sinal de vida, no entanto num outro momento aparecia como um raio em sua vida, reclamando posse sobre ela e tirando seu fôlego mais uma vez.

Estava louca de saudades, louca de desejo e era isso que ele fazia com ela. Simplesmente a deixava maluca.

Ali estava Lua Blanco, deitada em sua cama, exausta do trabalho, precisando dormir e não conseguia. E o único e exclusivo motivo para isso tinha um nome: Arthur.
Seu corpo vibrava só de pensar nele, só de lembrar do gosto dele, do toque dele.
Como conseguiria dormir com o corpo em chamas como se tivessem lhe atirado numa fogueira? E onde estava aquele desgraçado filho da mãe que não aparecia para aplacar sua fome?

Depois de domingo não vira mais Pedro, apenas mandara que entregassem seus pertences na casa de sua nova namorada. Descobriu com muita surpresa que não estava nem ai pelo fato de Pérola ter lhe jogado na cara que Pedro morava com ela, na verdade lembrou-se disso apenas por que viu a caixa das coisas dele no canto que deixou.

Com Mel fora fácil, a morena aceitou com muito entusiasmo o "namoro" de seu irmão e ainda tentou subornar Lua para que ela a ajudasse com Chay. "Assim fica tudo em família" disse Mel.

Mas Lua não lhe contou os detalhes daquele namoro. Não lhe disse que ele tinha um prazo para acabar.

E de repente pensar naquilo lhe deu uma sensação de vazio e abandono, um "que" de choro lhe veio aos olhos e um bolo se formou em sua garganta.
Estava prestes a se levantar e tomar outra ducha fria afim de aplacar aquela tensão que tomava conta de seu corpo quando o telefone tocou.Seu corpo vibrava só de pensar nele, só de lembrar do gosto dele, do toque dele.
Como conseguiria dormir com o corpo em chamas como se tivessem lhe atirado numa fogueira? E onde estava aquele desgraçado filho da mãe que não aparecia para aplacar sua fome?

Depois de domingo não vira mais Pedro, apenas mandara que entregassem seus pertences na casa de sua nova namorada. Descobriu com muita surpresa que não estava nem ai pelo fato de Pérola ter lhe jogado na cara que Pedro morava com ela, na verdade lembrou-se disso apenas por que viu a caixa das coisas dele no canto que deixou.

Com Mel fora fácil, a morena aceitou com muito entusiasmo o "namoro" de seu irmão e ainda tentou subornar Lua para que ela a ajudasse com Chay. "Assim fica tudo em família" disse Mel.

Mas Lua não lhe contou os detalhes daquele namoro. Não lhe disse que ele tinha um prazo para acabar.

E de repente pensar naquilo lhe deu uma sensação de vazio e abandono, um "que" de choro lhe veio aos olhos e um bolo se formou em sua garganta.
Estava prestes a se levantar e tomar outra ducha fria afim de aplacar aquela tensão que tomava conta de seu corpo quando o telefone tocou.
Ela bufou e esticou a mão para o aparelho, desistiu de pegar o fone e apenas ligou o viva voz.

"Alô".

"Lua".

Ouvir aquela voz sexy sotaque másculo e recheado de sensualidade mexeu com cada poro seu.

"Oi Arthur"

Ela tentou controlar o tremor na voz.

"Olá cachinhos dourados, desculpe a demora pra te ligar, andei ocupado".

"Tudo bem, você tem direito a uma vida além de mim".

Ela tentou soar engraçada, mas sua voz saiu cheia de ressentimento.

"Senti sua falta linda".
Ela riu pelo nariz.

"Não precisa mentir pra me fazer sentir bem Arthur."

"Estou falando a verdade. Não fui te ver por que estou fora da cidade, precisei trazer Tia Cássia para casa, ela passou mal durante o jantar".

Mel havia mencionado algo, mas no momento ela mão prestara atenção.

"Oh, Arthur eu sinto muito, como ela está?"

"Melhor agora, ela vai ficar bem. Estou de volta amanhã e pensei em curtimos uma saída juntos o que acha?"

Ela sentiu-se estranhamente feliz demais com o convite.
"Eu adoraria".

Ela falou com mais empolgação do que gostaria de ter passado. Pôde ouvir o ressonar da risada de Arthur do outro lado da linha.

"Estou mesmo sentindo sua falta". - Ele disse e ela quase derreteu;

"Também estou". - Se pegou dizendo sem querer.

"Lu". - Ela o ouviu chamar com aquela típica voz de garoto que vai pedir algo pra mãe. "Não vou suportar esperar até chegar em casa".

Aquilo a atingiu em cheio.

"O que quer dizer com isso Arthur?"

"Quero dizer que estou louco demais de saudades de você para aguentar até amanhã".

Lua engoliu em seco.

"E isso significa que...?"


Cap - 04

"Homens gostam de achar que tem poder Lua. Gostam de sentir que estão no comando. Deixe que eu me sinta no comando, ainda que você determine meus passos nas sombras, ainda que seja você que sussurre as decisões que eu vou tomar no meu ouvido, me deixe possuí-la. Deixe-me sentir-me como seu homem".

"Ah Arthur..."

Ela gemeu de novo.

Ele subiu a saia dela e com precisão levou as duas mãos à fina calcinha que ainda a cobria. rasgou-a sem dificuldades.



"Meu Deus...não podemos fazer isso aqui Arthur... - ela disse vacilante - É perigoso".

"Não! É excitante, e você gosta".

Ele tomou de novo os lábios dela enquanto a sentia abrir sua calça e liberar seu membro pulsante.
"Agora Lua, venha pra mim".

Ela nem pestanejou. acomodou-se como podia no aperto do banco e sentou-se sobre ele permitindo ser penetrada.

Gemeram juntos.
Da maneira como foi possível eles se fundiram, o cheiro de sexo entorpecia suas mentes, o desejo extrapolando os limites.

Lua iniciou uma dança louca no colo dele, completamente dominada pelo desejo que havia se obrigado a refrear durante a semana toda.

Arthur a ajudava, segurando seus quadris, mexendo-se o pouco que podia e beijando-a como era permitido.

Lua gemia descontroladamente, agarrou os cabelos morenos dele e aumentou a pressão.Arthur repetiu seu gesto, embrenhando uma das mãos nos cachos loiros e puxando-os fazendo com que ela descobrisse o significado da expressão "prazer e dor".
Com mais alguns movimentos precisos, Lua deixou a cabeça arriar no ombro dele e mordeu o local abafando o grito quando o orgasmo a atingiu.

Tremeu quando sentiu Arthur gozar como um louco dentro dela.

"Ah Arthur..." - o gemido saiu abafado junto com um arquear de dor de Arthur pela mordida.

Ela ficou ali, por vários minutos, sentindo a respiração dele falha, tentando se reencontrar.

Quando finalmente conseguiu levantar a cabeça e olhar nos olhos dele argumentou:

"Quer mesmo me dar momentos memoráveis para que eu nunca esqueça não é?"Ele riu.
"Não era isso que eu tinha em mente quando me referi a algo inesquecível, porém, caiu muito bem."

"Convencido". - ela disse agora em tom de gracejo.

"Quanto aos momentos memoráveis...Sim, farei de tudo para marcar você como se fosse um ferro em brasa".

Ele a olhava intensamente.

"Será que alguém nos ouviu?"

"Bem provável - ele riu - Você não geme, você grita".

Levou um tapa.

"Seu filho da...""Olha a boca minha loba selvagem."
"Palhaço".

Ele riu de novo.

"Posso subir com você? Minha camisa está estragada".

Ela fez uma careta para ele.

"Pode sim, mas só se...

Ele arqueou a sobrancelha.

"Só se o que?"

"Só se me der mais alguns destes momentos memoráveis."

"As ordens, minha linda pervertida."
Lua havia desabado na cama, Arthur parecia insaciável, incansável. E o mais incrível de tudo é que revelou um lado dela que ela mesma não conhecia. "Lua, a ninfomaníaca".
Ela nunca imaginou ser capaz de transar após uma briga. Sempre que discutia com Pedro seus ânimos se alteravam apenas para a raiva, nunca sentiu tesão para aplacar uma discussão com sexo. Sempre esfriava a cabeça antes de voltara ter qualquer contato com ele.

Também nunca imaginou que seria capaz de transar no banco do carro, num estacionamento aberto de um prédio lotado de gente.

Ficou imaginando o que a Sra Figg do 402 diria se houvesse passado pelo local. Teve vontade de gargalhar ao imaginar a expressão de puro terror que a senhora faria ao presenciar tal cena, mas estava tão exausta que tudo o que conseguiu foi rir pelo nariz.

"Deus, eu poderia ter sido presa por atentando ao pudor".

Era inacreditável o que ela tinha acabado de fazer.Mais inacreditável ainda era saber que após isso ainda tivera energia para três orgasmos indescritíveis sob o tapete da sua sala e sua própria cama.
"O que este homem está fazendo comigo?" - Ela perguntou a si mesma.

Arthur estava transformando-a de maneira selvagem, ele era intenso e a obrigada a acompanhá-lo. E que disse que ela estava achando algo ruim? Muito pelo contrário, ela se sentia mais viva que nunca.

Olhou de lado e o viu dormindo.
Ele era de fato lindo.
Sorriu, mas em alguns segundos seu sorriso morreu. Morreu com a presença de uma fisgada em seu ventre.

"Não posso estar excitada de novo! - disse a si mesma - Isso não é normal, por Deus isso não é normal".

Ela assustou-se com o que sentiu.Sentia o corpo mole e cansado, mas sim, estava com desejo de novo, e desafiaria as os limites de seu próprio corpo se Arthur estivesse acordado.
Balançou a cabeça repreendendo a si mesma.

Lua levantou devagar, não queria acordá-lo, resolveu tomar um banho relaxante e ver se assim conseguia aplacar aquela onda louca e desenfreada de desejo que a consumia.
Lua entrou no banheiro desnorteada. Aquilo tudo, aquela enxurrada de sensações, era tudo muito novo pra ela e a assustava.

Como podia desejá-lo daquela maneira? Apenas olhando suas costas nuas? sem um toque ou uma palavra de incentivo? Por que se derretia daquele jeito com Arthur?

Eram perguntas que ela tinha medo da resposta.

Entrou embaixo d'água e deixou que a corrente caísse em seu corpo, quem sabe a água não aplacaria aquele desejo louco que tomava conta dela e trazia de volta seu bom senso e seus antigos pudores.

Estava absorta em seus pensamentos, os olhos fechados, quase cerrados.

Deu um pulo de susto quando sentiu as mãos firmes de Arthur envolvendo-lhe a cintura.

Estremeceu sobre o contato do corpo quente contra o seu.
Em segundos ele ficou encharcado.

Lua fechou os olhos quando sentiu uma das mãos dele deixar sua cintura e subir até um de seus seios, envolvendo com uma caricia leve. Deixou escapar um gemido baixo quando ele colou mais o corpo contra o dela mostrando uma ereção já aparente.
"Quer me enlouquecer Arthur?" - ela perguntou baixo, já ofegando ao menor contato com ele.

ele riu pelo nariz.

"Quem sabe" - ele disse baixo em seu ouvido - "Estou conseguindo?"

Ela gemeu em resposta e se contorceu quando sentiu a outra mão dele escorregar até seu sexo.

"Arthur...""Ia mesmo aproveitar essa água deliciosa sem mim? Que pecado Lua." - ele disse com gracejos.
Ela não conseguia falar.

"Isso é o que eu chamo de espontaneidade Lua e todos os homens sem exceção, amam a espontaneidade. Adoramos por em pratica a expressão a qualquer hora e em qualquer lugar".

Ela imaginou se havia algo mais sexy que a voz de Arthur quando ele assumia o seu lado "professor".

"No sexo não deve haver limites, deve haver apenas respeito. Para acontecer Lua, não precisamos de um cronograma. Precisamos apenas do desejo e da oportunidade. Não há nada mais excitante que uma mulher que sabe o que quer, uma mulher que não tem medo de fazer o que quiser, uma mulher sem limites impostos pelos outros".

Ela ofegou mais alto.

O dedo dele correu por sua entrada úmida e macia e se perdeu no canal intumescido.

"Ah...Arthur"

Cap - 03

"O que significou aquela cena dentro do shopping?"

"Pra você eu não sei, pra mim eu estava acabando com aquele sorriso idiota na cara da Pérola e deixando meu recado pro paspalho do Pedro Cassiano".

Eles chegaram ao prédio dela, Arthur dirigiu até um canto longe no estacionamento e subiu os vidros Fumê.

" Como assim deixando recado para o Pedro Cassiano?"


Enquanto ela perguntava viu Arthur travar as portas do carro e soltar ambos os cintos de segurança. Ele afastou um pouco o banco do motorista para trás e a olhou.


"Deixando claro para ele que você é minha agora".

Ela o encarou incrédula.

"Como disse?"
"Deixei bem claro pra você ao iniciarmos isso que durante este tempo que estivéssemos juntos você seria minha assim como eu seria seu. Era este o recado que eu estava passando para ele".

"Arthur..."

"Cale a boca Lua".

Ele disse isso e inclinou-se para beijá-la com ardor.
O beijo foi furioso, efervescente e intenso.

Lua amoleceu os músculos rígidos em segundos depois que sentiu os lábios dele colando nos seus.

A boca quente dissipou qualquer questionamento que ela tivesse e a ânsia de ser tocada de novo por ele, aflorou dando vazão aos desejos reprimidos.

ela agarrou-o retribuindo a caricia com a mesma força e a mesma vontade.
Beijavam-se com fúria, tentando cada um aplacar sua próprias tensões nos lábios do outro.

O ar faltou e eles se separaram, com a distância, a consciência de Lua voltou.

Ofegante ela disse: "O que pensa que está fazendo? Acha que pode falar comigo desta maneira?"

ele riu acasalado.

"Ouça-me Lua, isto é algo que você deve aprender a respeito dos homens, é algo muito importante. Todo e qualquer homem é possessivo. Não importa o quão dócil ele pareça, no fundo há um animal dominador. Existem homens que controlam isso e homens que não controlam. É instintivo".

"Suponho que você seja parte dos homens que não controlam". - ela disse com deboche.

"Errado. Controlo sim e controlo muito bem, porém é muito difícil fazê-lo com um imbecil babando em cima de sua mulher descaradamente".

Ela engoliu as palavras dele junto com um bolo que se formou em sua garganta.
"Não sou um objeto para ter dono".

"Não falo de possuir você como objeto. Falo de possuir sua atenção, seus desejos, seus sentimentos. Estou certo que me entende. Não é tão diferente assim com as mulheres".

"Isso pode ser até normal, mas não entre nós. Não sou sua mulher".

Ele a encarou com intensidade.

"Sim você é, e será minha mulher por dois meses. Será a mulher a quem eu possuirei com minha alma, a única mulher que levarei para minha cama, a única que dormirá nos meus braços. Mesmo que sejam apenas dois meses, você será minha mulher e será tratada como tal".
"Você está levando isso a sério demais Arthur" - ela disse trêmula pelo efeito das palavras dele.

"Sempre levo meus relacionamentos a sério Lua, não sou um homem desonrado. Se é para ter você comigo, não importa por quanto tempo ou sob quais circunstancias, será intenso e será pra valer. Também não creio que você seja dada a aventuras".
Ela engoliu em seco.

"Se eu não fosse dada a aventuras, não teria proposto o que propus a você".

Ele riu.

"Ora vamos Lua, conheço você antes mesmo daquele bundão bater os olhos em você. Não é dada a aventuras não. É uma romântica que resolveu vingar as feridas. E assim como eu sempre te olhei com outros olhos, sei que já teve uma queda por mim, apenas uniu o útil ao agradável".

"Você é convencido demais". - ela disse brava.

"Não é convencimento é constatação de fatos."

" Procurei você apenas por que..."

"Sei exatamente por que me procurou, e foi simplesmente por que você me quer, mas se você não consegue admitir para si mesma eu posso provar".

"Provar o que?"
"Posso provar que você. Me quer tanto quanto eu quero você e também que você adora meu jeito possessivo".

"Não eu não gosto Arthur eu acho..."

"Admita Lua, vamos, não é feio admitir as fraquezas".

"Petulante".

"Teimosa".

"Arrogante".

"Chega de conversa, se você quer na marra, vai ser na marra".

"Arthur Aguiar o que você está...
Mas o resto da frase foi abafado pela boca dele que novamente a buscou com fúria.
Arthur estava incrivelmente quase todo por cima dela no banco do carona. Era incrível tal feito pois ele era grande, muito grande.

Eles se beijavam com raiva e desejo, desejo muito aparente por sinal.

Cansado da posição na qual se encontrava, Arthur puxou Lua para cima de si e não encontrou grandes dificuldades em suspendê-la, fazendo com que ela se encaixasse em seu colo.

Foi por instinto, Lua abriu as pernas e sentou no colo dele, acomodando-se sobre a ereção já aparente.

Arthur a segurou no rosto e a beijou com mais força ainda. Sentiu vontade de rir quando viu as mãos dela buscando sua camisa tencionando abrí-la.

Ele desceu as mãos pelas costas dela, levando até as nádegas e comprimiu mais ainda a ereção já completamente no auge contra seu sexo frágil.

Ela gemeu com gosto.
Então ele usou as mãos para afastar o rosto dela quebrando o beijo.

"Negue agora que me quer. Vamos Lua, olhe nos meus olhos e negue".

Ele tinha um brilho bastante malicioso nos olhos.

"Vá se ferrar Arthur".

Ele gargalhou, segundos antes de sentí-la comprimir os lábios nos seus de novo.
Arthur inclinou o banco do carro mais pra trás e deixou que Lua jogasse o peso do corpo no dele. O contato dos sexos ficara mais forte.

Ela ofegou.

Com urgência e impaciência ela arrancou a camisa dele, tirando-a com violência e tremeu quando o sentiu chupar seu pescoço com avidez.

"Arthur..."

Ela gemeu quando sentiu as mãos dele mergulhando por baixo da sua blusa e alcançando a pele quente.

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