quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O Professor



Cap - 01
Não podia ser verdade!



Era o que Lua Blanco dizia a si mesma enquanto caminhava por seu apartamento.
Pedro Cassiano simplesmente aparecera e dissera Adeus.
Era aquilo que ela merecia após dois anos de amor e dedicação. Ok, amor era um pouco de exagero, ela gostava de Pedro, da companhia dele, da segurança que ele passava, mas isso não interessava.
Pedro havia sido seu o segundo homem com quem havia ido para a cama, sua primeira relação sexual acontecera aos 15 anos, com um velho amigo.


Pareciam se dar bem na cama, pelo menos ele nunca reclamara, então como simplesmente podia olhar nos olhos dela e dizer que precisava de algo mais intenso? De uma mulher mais madura e liberal?

O que ele acabar de fazer? Acabara de destruir sua auto estima por completo. A chamara por meio de eufemismos de "ruim de cama"

Sim ela estava arrasada.

O que deveria fazer agora?


Deveria simplesmente aceitar a palavra do bastardo que quebrou seu coração? Deveria encolher-se diante disso, enquanto ele desfilaria sua nova garota, a atriz pornô, Pérola Faria?

Não! Ela poderia estar curvando-se de dor, mas não se submeteria a tal humilhação.
Mostraria a Pedro que não era preciso ser atriz pornô para enlouquecer um homem na cama.

Aprenderia como fazer isso com maestria, para depois lhe mostrar do que ela era capaz. Lhe daria apenas uma noite para comprovar que estava errado e depois lhe deixaria remoer de remorso.


Belo Plano.


Precisava apenas de um professor, e já sabia quem seria.

"Esta mesmo me pedindo o que eu penso que está Blanco?" - a voz rouca e cheia de sotaque de Arthur Aguiar soou como musica para os ouvidos dela.

Ela respirou fundo, precisava estar no controle de tudo aquilo.


"Sim Arthur, estou".


"Então... - ele disse andando em volta dela como um animal faz com sua presa - Quer aprender a fazer sexo?"


Ela bufou.


"Está errado. Eu sei fazer sexo. O que quero é aprender a dominá-lo. Vou pagar você muito bem."

Ele sorriu.

" Vai pagar-me para levá-la para a cama?"


Ela cerrou os olhos.


" Vou pagá-lo para me ensinar a enlouquecer um homem".


Ele maneou a cabeça como se pensasse.


"Pode ser que eu aceite Lua, mas como condição, quero saber por que".


Ela o encarou.


"Meu ex-noivo deu a entender que não sou boa de cama, quero provar que ele está errado".


Arthur sorriu.


"Certo Lua, aceito sua proposta"


"Quanto tempo você crê que eu levarei para aprender o que for preciso?"


"Dois meses Lua, em dois meses saberá tudo o que precisa, porém tenho algumas exigências".

Ela encarou.

"Nestes dois meses será só minha, assim como eu serei só seu. Compartilharemos disso juntos. Segundo, terá de confiar em mim e aceitar o que peço. Sei o que falo portanto não pode me questionar, Terceiro, terá de acreditar que serei sincero com você sempre, então se eu disser, você está fazendo isso bem, é por que está, se eu disser que não é por que não está. Se quer mesmo isso tem de estar preparada. O que me diz?"


" Aceito".

No primeiro "dia de aula" - Como Arthur passou a chamar os encontros que teria com Lua - Ela pareceu estar muito nervosa, mas não rolou nada além de conversa e passeios.

Ele afirmou que aquilo era o mesmo que reconhecimento de terreno, eles precisavam se conhecer.


"Tenho fama Lua e minha fama por muitas vezes se tornou implacável para com as mulheres que eu saía, portanto para sua preservação, seria melhor se assumíssemos algum tipo de relacionamento, mesmo que de fachada. Creio que não vá gostar de ficar conhecida como "mais uma do Arthur".


Ela riu pelo nariz.

"Prefiro ficar conhecida como sua amante do que como "A chifruda do Aguiar".

Ele gargalhou.


"Não leve tão a sério o que as pessoas falam sobre mim Lua. Não sou do Don Juan que me pintam".


"Então por que se preocupa assim com minha reputação?"


"Apenas por que palavras tem peso. Fora isso, neste dois meses que estivermos juntos serei apenas seu, portanto, não correrá este tipo de risco".


Ela sorriu para ele.


"Hora de experimentar o primeiro passo das aulas Srta. Blanco".


"E qual seria?"


"O beijo".


Ele disse segundos antes de tomá-la e beijá-la intensamente.

Lua ficou em choque com o primeiro beijo que recebeu dele. Ele era intenso, possessivo, e conseguiu lhe tirar o ar em segundos. Foi impossível não comparar ao beijo de Pedro, que era sempre tão igual, cadenciado, repetitivo.
Perdendo a capacidade de pensar, ela o enlaçou pelo pescoço e devolveu o beijo com avidez.

"Lição número um: A entrega é o prenúncio do prazer". - ele disse com a voz rouca e sensual. "Este beijo foi magnífico, imagino como será no auge da paixão".


Ela corou.


"Terá de tentar não ficar envergonhada comigo Lua, deixe as coisas fluírem. Sei que não me ama, mas sente algo por mim?" - Ele a questionou.


- Bom...eu...Claro que sim, eu não...Não pensaria em você se não...


- Se não me desejasse? - ele completou e ela afirmou.


"Me deseja a muito tempo?"


Ela corou mais ainda.


" Sim, a algum tempo. Você sabe que é um homem desejável".


Ele riu.

"Me desejava quando estava com seu noivo?"

" Uma mulher tem direito a fantasias, o que está tentando fazer? Me deixar mais envergonhada?"


"Não, apenas desejava inflar meu ego já enorme".


Ele riu.


"Ora vamos Lua não fique assim. Sei que jamais trairia seu noivo".


"Está tudo bem. Quando pretende...Quando vamos iniciar..."


"Está assim tão ansiosa? - ele brincou mais mudou logo a conversa após ver a expressão de Lua - Desculpe, é brincadeira. Não estipularemos uma data para isso, ocorrerá naturalmente".

“Mas só temos dois meses e se não der tempo de..."

"É tempo suficiente - ele disse e a voz se tornou mais sensual - Relaxe meus olhos castanhos".

Ela só conseguiu sorrir.

"Quer jantar comigo amanhã à noite? Poderíamos dançar depois o que acha?"


"Você dança?"


"Se supreenderá com tudo o que posso fazer".


E ela ficou corada diante da ambiguidade da frase.


A semana se passou e cada dia Lua ficava mais intrigada. Arthur não fazia nada além de beijá-la. Certo que os beijos estavam cada vez mais intensos, e ele sempre a levava as alturas com os lábios, mas não passavam de beijos.


Ele não a tocava ou tentava tocar, não insinuava nada, não a convidava para a casa dele, nada que indicasse que teriam sexo.


Ela ficava cada vez mais tensa sobre quando iniciariam de fato as aulas sobre as quais falaram.


Era domingo, estavam voltando de uma boate. Lua estava meio alta pelo vinho que tomara. Arthur era uma companhia adorável, sabia fazer rir como também sabia ouvir nos momentos certos.

Ela só conseguiu sorrir.

"Quer jantar comigo amanhã à noite? Poderíamos dançar depois o que acha?"


"Você dança?"


"Se supreenderá com tudo o que posso fazer".


E ela ficou corada diante da ambiguidade da frase.


A semana se passou e cada dia Lua ficava mais intrigada. Arthur não fazia nada além de beijá-la. Certo que os beijos estavam cada vez mais intensos, e ele sempre a levava as alturas com os lábios, mas não passavam de beijos.


Ele não a tocava ou tentava tocar, não insinuava nada, não a convidava para a casa dele, nada que indicasse que teriam sexo.


Ela ficava cada vez mais tensa sobre quando iniciariam de fato as aulas sobre as quais falaram.


Era domingo, estavam voltando de uma boate. Lua estava meio alta pelo vinho que tomara. Arthur era uma companhia adorável, sabia fazer rir como também sabia ouvir nos momentos certos.

" A regra numero dois diz: Confie em mim"

"Não disse que não confiava em você, apenas quero saber para onde vou".


"Vai para o céu".


Foi tudo o que ele disse.


Lua não o questionou mais, apenas recostou o rosto ao vidro do carro e observou a paisagem.


O carro de Arthur diminuiu a velocidade e entrou no estacionamento de um prédio.


"Onde estamos?"


Ela indagou.

"É hora de minha namorada conhecer minha casa".

"Conheço sua casa, e não é essa".


"Esta é minha outra casa". - Ele disse.


"Seria esta a casa onde você leva sua 'namoradas' para encontros nada inocentes? " - Ela perguntou alfinetando-o.


"Não - ele foi firme - Não costumo namorar Lua. Minhas conquistas eu prefiro levar a motéis. este lugar é muito intimo e eu gosto de tratá-lo como meu santuário. Esta casa foi de meus pais. - ele continuou - Como ambos estão morando nos Estados Unidos agora, ficou para mim. Venho aqui quando quero paz".


Ela ficou vermelha com a resposta dele.


"E o que estou fazendo aqui".


"Está me conhecendo. Conhecendo todas as partes que me compõem. Quero que você seja capaz de me traduzir Lua. Entre nós deve prevalecer o máximo da intimidade, Só assim funcionará."

"Arthur eu gostaria de saber o que você preten..."

Mas a frase foi suspensa e esquecida quando ele encostou o dedo indicador em seus lábios.


"Agora chega Lua, é hora de se calar. Estamos aqui por um bom motivo. Teremos nosso primeiro contato intimo. Queria que as coisas fluíssem, mas você não é nada fácil de lhe dar".


"Você quer dizer que vamos..."


"Vamos" . - Ele disse "Mas não há necessidade de nomearmos isso, ainda não sabemos qual será o desfecho. Preciso que entenda que há muitas maneiras de se fazer sexo". - Ele disse isso e se dirigiu ao bar da sala servindo-se de Whisky - "Aceita"?

Ela afirmou, já estava bastante nervosa.

"Existem linguagens de baixo e alto calão para denominar o ato sexual, o fato é que todas elas o definem bem, dependendo da situação." - Ele entregou a bebida a ela - "Podemos fazer amor, se o ato for calmo e gentil, podemos transar se ele for sensual e intenso se for carnal. Sexo romantico, sexo selvagem, não importa. Apenas o denominamos no fim, quando finalmente entendermos o que fizemos. Compreendeu?"


Ela afirmou. A respiração cada vez mais desregrada com as palavras que ele proferia.

"A primeira coisa que vou fazer é mostrar a você o que eu costumo chamar de ritual de reconhecimento. Irei reconhecer seu corpo, assim como você reconhecerá o meu. Vou explorar você, com minhas mãos, minha boca e minha pele. - Ele dizia cada palavra olhando nos olhos dela - E você tentará se libertar de seus pudores e recatos e fará o mesmo em mim".

Ela continuou parada. Ele se aproximava cada vez mais, Já podia sentir o doce aroma do seu hálito, mas Arthur recuou. Ela não compreendeu, mas logo o viu baixar a luz do quarto.

"Vamos tornar tudo mais interessante Lua. Vamos brincar com os sentidos. O ato sexual tem tudo haver com exploração de sentidos".

Ele voltou-se para ela, mas antes se deteve em uma escrivaninha pegando algo de dentro. Quando já estava próximo o bastante, mostrou-se a venda preta que trazia na mão. Ela recuou dois passos.


"Não". - Ele disse simplesmente e ela voltou para o lugar.


Arthur prostrou-se em frente dela, com o semblante sério e carregado.


"Esta é sua chance de desistir cachinhos dourados. - ele disse com suavidade apesar da dureza em sua face - Se não quiser prosseguir, pare e recue agora. Mas adiante não a deixarei me deter, se persistir nas...aulas...Terá que seguir até o final disto. O que me diz".


A respiração dela era irregular e pesada.

Sempre imaginara Arthur como um amante quente e sensual, mas agora que estava diante dele, e conhecia a verdade, soube que ele era muito mais que isso.

"Continuo".


Foi tudo o que ela disse e ele simplesmente lhe sorriu antes de vendar-lhe os olhos.

Impossibilitada de enxergar qualquer coisa, Lua sentiu que seu coração disparara. Ficou imaginando como acabou presa naquela teia de sedução e perguntou-se o que sobraria dela no fim de tudo isto.

Sentiu Arthur recostá-la na escrivaninha de forma que ela ficou quase sentada. Usada um vestido preto, simples que lhe chegava no meio das coxas. Ele não lhe tocou, mas ela pôde sentir o nariz dele roçando a pele de seu pescoço, como um animal cheirando sua presa.


Ele deslizou os dedos em seus braços desnudos e acariciou-os de cima abaixo.

Sentiu que ela tremia. Encostou os lábios em seu ouvido.
"Te deixo com medo?"

Ela suspirou, os lábios trêmulos mostravam-lhe a resposta.


"Sim".


Ele passou a língua por seu pescoço e ela apertou as mãos na escrivaninha.


"Te deixo excitada?" - perguntou de novo com quase um sopro de voz.


Ela lambeu os lábios e ofegou.


"Sim".


"Perfeito". - ele disse e tomou seus lábios calmamente.

Ela sentiu as mãos dele subindo seu vestido, deslizando em sua pele. as mãos se apertaram mais à borda da escrivaninha.
Sentiu que era apenas um marionete nas mãos dele, quando viu que levantava os braços para facilitar-lhe a tarefa de despi-la.
Sentiu uma brisa suave acalentar seu corpo semi nu que agora era adornado apenas por um conjunto de lingerie delicado na cor preta.
Arthur deslizou o dedo pela renda do soutien, depois deixou este mesmo dedo escorregar entre o vale dos seus seios, atingindo o ventre levando-a a mais tremores.

Ele viu quando ela sufocou um gemido.


"Não se contenha - ele disse - Seu corpo é meu, deixe que ele me responda".


Ela arfou.


Ele ainda não a tocava e isso era quase a morte para ela. Seu corpo pedia que ele a atacasse, como um animal que espreita sua presa e depois a converte em carne morta.


Se Arthur a estava deixando louca sem tocá-la, imaginava o que aconteceria quando ele a tomasse.

Sentiu-o pegar em sua mão e lhe guiar para algum lugar. Depois, ainda guiada por ele, foi deitada em algo de madeira, que parecia grande o suficiente para acomodar metade do seu corpo.

Arthur começou a tocá-la.


Fazia gentilmente com as pontas dos dedos, apenas instigando a pele quente.


Evitando qualquer zona erógena e sexual.


Lentamente o moreno tomou-a pela mão e a fez sentar. Sentiu sua mão ser erguida até o tórax musculoso, agora devidamente despido.

Lua sentiu cargas elétricas perpassarem seu corpo ao tocá-lo. Ele a incentivou a caminhar com as mãos por seu peito e ela pôde sentir a rigidez da carne.
O tronco do homem era forte e bem definido, os músculos eram rígidos e robustos. Ela não podia ver, mas podia imaginar a beleza anatômica pelos toques dos dedos.

"Isso Lua, toque-me. Não há nada mais agradável do que o toque de mãos delicadas como as suas".


Isto a encorajou e ela juntou a outra mão ao trabalho.


Durante um bom tempo, aquilo se tornou um jogo de mãos. apenas toques furtivos de reconhecimento. Enquanto Arthur conseguia manter movimentos lentos e aleatórios, Lua já ia com mais intensidade e desespero. Os toques dela eram exigentes, ela o apertava, o buscava com ânsia. Quando suas mãos chegaram à barra da calça dele ele a segurou.

"Calma" - ele disse apenas.

"Não posso vê-lo, e você pode me ver. Não acha uma injustiça?".


"Abster-se de alguns sentidos pode lhe proporcionar mais prazer no ato. Tente. Abstenha-se de todos os sentidos que puder".

Ela calou-se.

Arthur a deitou de novo e ela o sentiu se afastar. Achou os poucos minutos que ele se afastou muito longos, mas esperou quieta.


Quando sentiu a presença máscula perto dela novamente foi surpreendida por um toque novo.


Os dedos dele agora estavam gelados.


"Ah!" - ela não conteve um gemido mais intenso ao toque.


" Sentir...é a alma de tudo. Apenas sinta e reaja".


Lua retesou o corpo quando sentiu Arthur brincar com uma pedra de gelo em seu colo, deslizando-a levemente pelas bordas do soutien, depois levou a pedra aos lábios dela e contornou-os, ela abriu a boca e ele retirou a pedra como num jogo de gato e rato.


Depois , ainda de maneira lenta ele abriu o soutien, revelando-lhe os seios firmes e delicados. Deslizou novamente a pedra no vale entre eles e em seguida cobriu os mamilos com o ar gelado e ela gemeu mais alto, em seguida mordeu os lábios tentando sufocar mais uma vez.

"Solte-se Lua".

"AH Arthur...eu..."


"Apenas se deixe levar. Eu quero ouvir você".


em seguida Arthur levou a pedra de gelo a boca e levou novamente aos mamilos ouvindo dela mais um gemido deliciado. Ele roçou o gelo em seus seios e depois acariciou-os com a língua.


Ele mesmo já estava excitado ao extremo, mas queria que ela experimentasse todo o doce sabor das preliminares.


Desceu o gelo até a barra da calcinha e brincou ali com ele, ameaçando cobrir sua intimidade frágil com o ar frio.


Lua arqueou duas vezes gemendo intensamente, perdeu os sentidos naquela tortura deliciosa por alguns segundos e logo depois viu-se completamente nua e entregue às vontades daquele amante incomum.

"Quero beijá-la Lua" ele disse e ela fez menção de levantar para alcançar-lhe a boca. Mas ele a fez deitar-se novo. - "Quero beijá-la em outro lugar".

E sem avisos nem pedidos, abriu-lhe as pernas jogando-as sob seus ombros e mergulhou a língua ainda gelada em sua intimidade.


Ela não conseguiu conter um grito.


Lua agarrou por instinto os cabelos castanhos e pressionou o ventre contra a cabeça dele.


Ela estava irrevogavelmente excitada e beirava o ápice enquanto ele lhe presenteava com beijos e lambidas cada vez mais intensas.


"Oh meu Deus..."


Ela disse quando sentiu o ventre apontar níveis alarmantes..


"Arthur...eu vou..."

"É isso que quero. Quero que goze, e faça isso sem pudores... " - Ele disse sem entre um beijo e outro. E assim introduziu um dos dedos na intimidade quente dela substituindo sua boca, com a outra mão ele a livrou da venda e ela tinha os olhos fechados. Ele sorriu com a bela visão da mulher mergulhada no desejo. - "Você é incrível, mostre-me o quanto está gostando disso. Seu prazer é meu prazer".
Ele cobriu novamente seus seios com a boca enquanto os dedos trabalhavam em sua área intima com força.

"Ah...meu...Deus...eu..."


E com mais algumas investidas dos dedos dele ela arqueou-se com mais desespero, suas coxas se fecharam e abriram freneticamente buscando mais intensidade, anunciando que ela fora brindada com um orgasmo intenso.

Ele deliciou-se com a forma como ela se entregou ao clímax.
Arqueando-se, oferecendo-se, Gemendo e mostrando como seu parceiro sabia satisfazê-la.
Ele havia recebido ainda tão pouco dela, ficou imagino o que raios tinha Pedro na cabeça, para sequer insinuar que aquela mulher não era capaz de satisfazer um homem.
O fato de ele tê-la trocado por uma atriz de filmes pornô sugeria que talvez ele fosse obsceno em demasia. Só aquilo justificava sua insatisfação com uma mulher tão bonita e tão quente.

No fim de tudo, a culpa era toda dele. Um mulher não desabroxa quando o homem não sabe como tocá-la. No fim de tudo Cassiano era apenas mais um bundão metido a garanhão.


Ele esperou que os espamos cedessem e a contemplou, largada na mesa, com a boca entreaberta, a respiração pesada, os olhos fechados.


Então salivou.


Aquele corpo quente e nu estendido ao seu bel prazer era uma visão e tanto.


Chegara a hora de saciar sua luxuria.

Sem palavras, ele a puxou delicadamente de modo a deixá-la sentada e a beijou.

Lua agarrou-se a ele correspondendo o beijo sedenta por mais daquele toque de fogo.

Ele mordeu a orelha dela, depois o queixo, e quando passou para a outra orelha ele sussurrou:

"Você é deliciosa, eu te quero".


Ela gemeu em resposta e então ele sentiu as mãos pequenas abrindo os botões de sua calça.


deixou que o pano escorregasse e livrou-se também da cueca.


Ela se abriu para que ele a possuísse, mas se surpreendeu quando ele apenas passou os braços por baixo de suas pernas e a levantou da mesa.


"Vai experimentar minha cama agora".


Quando Arthur a deitou na cama macia, estava transformado, não era mais lento e paciente. Ele já havia levado-a a loucura das preliminares e agora precisava saciar a si mesmo.

Lua agradeceu aos céus que ele não recomeçasse aquela doce tortura, pois seu corpo reclamava por ele, clamava por ser preenchido e tomado por ele.

Arthur abriu-lhe as pernas e ainda cariciou seu sexo por algumas vezes seguidas antes de posicionar-se e penetrá-la lentamente.


Ela arqueou e soltou um gemido longo de satisfação.


Nunca havia sido tão preenchida na vida, Arthur parecia ter sido feito para estar dentro dela.

Quando sentiu chegar ao limite ele saiu de dentro dela por completo e novamente se introduziu lentamente.

"Arthur..."


Ela chamava e mais parecia um pedido, um pedido que ela não conseguia completar.


Ele repetiu os movimentos lentou cinco vezes. O suor lavava-lhe o rosto, mas ele queria se esforçar, queria levá-la ao limite, queria entender qual era seu limite. Estava quase perdendo seu auto controle e então ela choramingou.


"Por favor...por favor..."


Então ele cedeu.

Com um movimento firme e preciso Arthur deixou-a sentir a primeira estocada e gritar seu nome em resposta. Depois os movimentos começaram a produzir um único ritmo, estocadas fortes e intensas. Ambos gemiam saboreando o máximo da perfeição que era aqueles corpos juntos.

Arthur não pôde deixar de confessar a si mesmo que apesar da experiência, nunca havia compartilhado algo tão intenso com alguém.


Os movimentos ficaram mais frenéticos, mais fortes, até que ao ouvi-la gritar seu nome e sentir que os músculos varginais dela se contraiam com força e ele se deixou gozar.


Lua havia implodido num clímax forte, mas ao sentir o prazer quente dele jorrado em seu ventre a sensação aumentou e ela se entregou a um orgasmo alucinante e completo.


Após alguns minutos mudos e ofegantes ela conseguiu articular algo em sua mente.


"Deus... - ela disse perdida- Isso foi..."


Mas não concluiu.

Ele apenas riu

E "Você foi maravilhosa nesta primeira lição Lua, estou muito satisfeito".


Ela deixou um sorriso brindar seu rosto.

"Tem alguma idéia de que é ultrajante achar que precisa ser ensinada? Depois desta performance incrível eu diria que..."

"Está me dispensando? - ela fingiu-se irritada - Se não quiser continuar as aulas eu posso..."


"De jeito nenhum". - ele foi veemente, mas tinha de admitir para si mesmo, o fato dela sequer mencionar a possibilidade de dividir aquilo com outro lhe deixou zangado.


Ela riu.


"Acho que devo ir agora".


Ele negou de novo.


"Passará a noite aqui comigo, e amanhã pela manhã, mostrarei a você o que um homem gosta para as refeições matinais".


Ela sorriu alto e deixou-se puxar por ele. Apoiou a cabeça no peito forte e nu e resvalou para o sono.

Treze horas mais tarde, em seu apartamento, Lua revivia nos pensamentos cada detalhe do seu encontro amoroso com Arthur, absolutamente nada do que imaginara antes de convidá-lo à ser seu "professor" haviam preparado-a para o que recebeu.

Tentou lembrar-se quando Pedro a fez sentir daquela maneira. Se já houve alguma vez em que o ato sexual com seu ex noivo tenha sido tão intenso e satisfatório.


Então ela gargalhou.


Nunca. Esta era a resposta.


Pedro nunca lhe dera um orgasmo tão fabuloso, se é que o que sentia com seu ex-noivo, comparado aquela torrente de sensações mágicas que experimentara com Arthur, podia mesmo ser chamado de orgasmo.


Agora a opinião de Pedro era tão insignificante que lhe dava vontade de gargalhar.

Continua...

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