terça-feira, 13 de novembro de 2012

O Professor



"Significa que eu estou aqui, num quarto escuro, que fica ao lado do quarto da minha tia-avó, falando baixo para ela não ouvir tentando lhe dizer que estou estourando de tesão por você e louco por não te ter por perto".

"Arthur..."

Foi tudo o que ela conseguiu dizer quando uma onda de desejo louco a atacou.
"Você alguma vez já se satisfez sozinha?"


Ele disparou e ela sentiu o peito ribombar.

"Como é que é?"


Ele continuou com a voz mais calma do mundo.

"Você já se tocou? Você entendeu o que eu quis dizer Lua." _ Ele finalizou como se estivesse sendo obvio o suficiente.

"Que tipo de pergunta é essa?"
Ela parecia indignada.

"Vamos lá Lua, ataque de puritanismo agora? OK, não importa se você já fez ou não, toparia fazer agora?"

"Arthur pelo amor de Deus, onde quer chegar?"

"Vou ter que ser mais claro que isso minha linda?" - Ele perguntou divertido, imaginando qual a cor do rosto dela naquele momento.

"Por favor." - ela disse.

"Ok. Você quer fazer sexo comigo pelo telefone Lua?"
"O que você disse?"

A Pergunta veio mais recheada de curiosidade que indignação.
"Sexo por telefone Lu...Na verdade é o nome dado para troca de frases de incentivo pelo telefone...Você sabe...Para satisfação solitária, podemos assim dizer. Poderíamos fazer juntos, o que acha?"

"Arthur...eu..."

"Liberte-se Lua, não há nada de errado, é muito simples inclusive, basta apenas que me diga o que você gostaria de fazer comigo se eu estivesse ai, e eu faço o mesmo, o resto flui normalmente."

"Mas...Isso é constrangedor não acha?"

"Constrangedor por que? Você está sozinha não está?"

"Claro que estou."

"Perfeito, então ninguém vai te ouvir, só nós dois vamos saber o que se passar aqui e convenhamos, já temos intimidade o bastante para não nos constrangermos com isso".

"Nossa... - ela disse bastante dividida - Eu...Não sei Arthur".
"Minha querida não fique tão constrangida, que tal fazermos o seguinte: deixemos esta conversa fluir, se você não se sentir confortável, não me incomodarei de parar".

Lua pensou alguns segundos. Seu corpo já estava em chamas apenas com a voz dele meio metalizada, mas sentia-se presa a pudores dos quais ainda não conseguia se libertar.

"E qual seria o propósito final disso?"

Ele sorriu de leve.

"Academicamente falando, seria estimular você a conhecer seu próprio corpo, e também mostrar a você que mesmo que estejamos longe um do outro podemos nos satisfazer".

"Conheço meu corpo Arthur Aguiar".

Ele iniciou uma gargalhada, mas sua voz foi imediatamente abafada, no que ela supôs que ele mesmo a abafou com a mão.
"Você não é tão inocente ao ponto de não ter entendido o que eu quis dizer Lua - Ele disse com tom de riso - Aceita ou não?"

"Tudo bem - ela disse depois de um tempo em silencio. - Vamos ver como isso se desenrola".

"Tão fria assim senhorita Blanco? Nem de longe me lembra aquela mulher quente que eu tive em meus braços ha alguns dias".

Ela enrubesceu na hora.

"Isto inclui deixar-me envergonhada Arthur?"

"Não, isto inclui apenas ajudá-la a desenvolver suas fantasias mais insanas através da minha voz. - ela estremeceu - Você é linda Lua. Sabia disso? É linda, quente e excitante. E se eu estou aqui, pendurado neste telefone sem conseguir conter esse desejo louco a culpa é estritamente sua."
"M-Minha?"

"Sim, sua. Você é inacreditavelmente sexy".
"Arthur..." - ela sibilou fraco, seus desejos tomando o controle de suas ações lentamente.

Ela sentiu quase que imediatamente os bicos dos seios ficarem rígidos e um ardor insuportável habitava seu ventre.

"Tudo o que eu desejei nestes dias longe de você foi tocar sua pele de novo. Sua pele quente e deliciosa, completamente despida sob meus dedos. Você está vestida Lua?"

Ela perdeu mais um pouco dos sentido.

"Parcialmente" - ela disse já rouca.
Ele sorriu imaginando como seria o parcialmente. Ele não precisaria de muito incentivo da parte dela para conseguir seu próprio clímax, já esta duro como um pedra e pronto, precisa apenas de alguns segundos de uma manobra frenética que ele conhecia muito bem, porém era nela que pensava. Libertaria Lua dos medos e pudores, um a um, até que não restasse mais nada que a impedisse de ser sexualmente livre.

"Dispa-se, Lua".

Ela sentiu-se tremer sob a ordem que ele lhe deu. Sentiu vontade de controlar seus atos, mas não pôde, foi automático, simplesmente levou as mãos ao no do robe que vestia e o retirou, depois num único puxão fez a camisola deslizar para o chão.

"E então?"

"Estou...despida" - ela disse com dificuldade.

"Boa menina, - ele disse com tom safado na voz. - Posso imaginar Lua, posso ver você, consegue sentir minhas mãos sob sua pele? explorando-a? Vamos Lua, sinta, copie meus movimentos.

Ela instintivamente levou a mão ao pescoço.
"Onde você está se tocando?"

"No meu pescoço". - ela disse fraco.
"Desça as mãos querida, faça o caminho que eu faria. eu tocaria seus seios com gentileza, como eles merecem ser tocados".

Ela seguiu as ordens dele e sentiu um arrepio frio cortar-lhe o dorso quando tocou o bico túrgido do seio direito.

Repetiu o gesto com a outra mão e deixou um gemido rouco escapar.

"Isso minha menina - ele disse com a voz cada vez mais carregada - Agora sinta-se, sinta como sua anatomia é perfeita, como sua pele é macia, eu gostaria de prová-la Lua, inteira. Gostaria de deslizar minha língua nos seus seios perfeitos".

Ela roçou as coxas numa agonia delirante.
"Arthur..."

"Está gostando Lua?"

"S-sim..." - estava cada vez mais difícil falar.

"Minha nossa, você é deliciosa Lua, sabia disso? Eu fico louco só de me imaginar deslizando para dentro de você. Você consegue ver? consegue sentir? Estou ai Lua estou sobre você. Faça o caminho com suas mãos querida, faça por mim".

Sem conseguir se conter ela o fez.

Desceu o dedo indicador lentamente pelo ventre e tocou seu próprio sexo com cuidado, como se apenas o estivesse conhecendo agora. Forçou um pouco o clitóris, pressionando-o e arfou.

"Ah...Arthur..."
"Sim Lua sou eu...Mesmo distante, eu estou ai. estou com você. Toque-se e será como se eu estivesse te tocando, por que eu estou nos seus pensamentos e não há nada de errado nisto. Experimente o que eu experimento minha querida, por que eu também me deixo dominar por você, mesmo quando estou sozinho. Agora curta-se Lua".
Ela deslizou o dedo nos lábios do seu sexo, estava inteiramente molhada, o que fez com que o deslize dos dedos ficasse ainda mais delicioso.

Sua intimidade pulsava, pedindo que seus dedos afundassem mais, mas ela se conteve em manter o passeio.

"Onde você está se tocando minha linda?"

"Você...você deve fazer...uma idéia".

Ele sorriu.

"Isso Lua, conheça seu corpo. Tenha domínio sobre ele. Ele lhe pertence, e você faz com ele o que quiser".
"Quero que sinta prazer Lua, está sentindo? Quero te dar prazer".

"Meu Deus..."

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